A medicina moderna nasceu em finais do século XIX baseada no materialismo mecanicista que excluía a dimensão do Homem como um todo.

A partir de então a investigação científica voltou-se sobretudo para o aspeto físico-material do homem e da natureza, dando origem a uma enorme expansão da medicina nos últimos anos.

O progressivo enriquecimento e refinamento dos meios de diagnóstico e terapêuticos possibilitaram muitas conquistas e inegáveis benefícios para a saúde coletiva.

Atualmente as pessoas procuram cada vez mais o a consciência de si e da sua saúde e, ao mesmo tempo, a possibilidade de construírem o seu próprio caminho de tratamento individual, escolhendo e integrando livremente as possibilidades oferecidas pela medicina contemporânea.

A medicina antroposófica enquadra-se nesta perspetiva histórica ampliando a investigação científica comum para além do que é físico-material, ao considerar o Ser Humano como dotado de Espírito, Alma e Corpo.

Desta forma, no campo da medicina antroposófica são utilizadas todas as ferramentas da medicina convencional, pois com elas é possível realizar uma análise correta e precisa da corporeidade física do homem e das leis físicas do mundo natural.

A medicina antroposófica entra na investigação dos aspetos imateriais da natureza e do ser humano através de métodos próprios que se desenvolvem em estágios cognitivos devidamente estudados, baseados na autoeducação e no autoconhecimento.

O perfil do médico antroposófico: Formação académica em Medicina e/ou especialidade com pós-graduação em medicina antroposófica.

Trata-se do alargamento dos conhecimentos médicos não como alternativos, mas como uma visão mais aprofundada do ser humano.